sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Universalisação da saúde é desafio

O humanismo no atendimento da população é outro desafio.
O Ronda do Quarteirão também foi enfocado
Universalizar o atendimento dos serviços de saúde é,
ainda, um dos maiores desafios para os gestores públicos,
admitiu ontem o coordenador das políticas de saúde do Estado,
médico Manuel Fonseca, ao participar do I Congresso Ceará
Gestão Pública, no Hotel Vila Galé. Em sua exposição, o médico
elegeu 12 dentre os maiores desafios à gestão de saúde pública.
Ressaltou que ao completar 20 anos de implantação no País,
o Sistema Único de Saúde (SUS) promoveu uma nova realidade.
E para que o raio de atuação do SUS fosse mais abrangente,
o governo estadual desenvolveu o Programa de Agente
Comunitário e o Programa Saúde da Família. Iniciativas essas
capazes de reduzir, por exemplo, a mortalidade infantil por
diarréias e a incidência de pneumonias.“Mas persistem como
desafios a melhoria dos serviços no Interior”, disse ele,
lembrando que por isso o governo pretende construir 21
policlínicas, através dos consórcio com as prefeituras.
O governo entrará com 40% dos recursos e os municípios
com 60%, informou. Equidade no atendimento da população
foi citado pelo médico, também, como uma preocupação
da gestão pública de saúde. Para ele, é necessário a garantia
de que todos os cidadãos atendidos na rede pública terão
direitos iguais, ou seja, na prestação do atendimento de saúde.
E explicou: “Conforme o problema de saúde, é preciso garantir
o remédio ou o anestésico indicado a todos”. Reciclagem e
acompanhamento das novas tecnologias são importantes,
ressaltou Manoel Fonseca, sem esquecer de priorizar
que “o outro grande desafio é incorporar a tudo isso
humanismo e ética no atendimento da população,
sobretudo porque quem chega a rede pública encontra-se
em situação de sofrimento”. Porém, “cuidar do cuidador”,
ou seja, de quem presta o atendimento de saúde, é algo do
que não se pode descuidar. “Essas pessoas também têm
problemas, adoecem e ainda enfrentam a grande demanda
na rede de saúde pública, portanto elas são, hoje, um dos
nossos desafios”, ressaltou. Na tarde de ontem, participaram,
ainda, como palestrantes, o presidente da Associação dos
Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece),
Carlos Macedo Tavares, e o secretário de Segurança Pública
e Cidadania, Roberto das Chagas Monteiro, que relatou todo
o processo de criação do Programa Ronda do Quarteirão.


Noticia Públicada pelo Jornal
Diario do Nordeste, na seção CIDADE
do dia 31 de Outubro de 2008

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